Contraf-CUT, federações e sindicatos realizam nesta quinta-feira (16) uma negociação com o Itaú sobre a Participação Complementar nos Resultados (PCR). A reunião ocorre às 18h, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, após a segunda rodada da Campanha 2012 entre o Comando Nacional e a Fenaban. A última discussão sobre PCR aconteceu no dia 23 de abril.
“Em nossa base, a expectativa dos funcionários é de que as regras do PCR sejam mais claras e que não haja descontos no pagamento da PLR”, afirma Waldemiro Baptista, diretor do Seeb-Niterói e representante da COE na base da Federação dos Bancários dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Os valores de 2011 recebidos pelos trabalhadores foram definidos em um acordo negociado em 2010, com dois anos de vigência.
“Precisamos discutir regras e valores para a PCR de 2012. Com lucros recordes ano após ano, o Itaú precisa negociar parâmetros que de fato tragam valorização e reconhecimento ao esforço de seus trabalhadores”, destaca Jair Alves, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, órgão da Contraf-CUT que assessora as negociações com o banco.
Na negociação de abril, o banco havia apresentado uma proposta de PCR que ficou aquém do que o movimento sindical esperava. “Naquela ocasião insistimos, e vamos continuar neste tom, sobre o conceito da PCR, que é um programa que não possui metas individuais, que não é compensado nos demais programas próprios e tem distribuição linear de valores”, salienta Wanderley Crivellari, outro coordenador da COE do Itaú.
Programas próprios
O movimento sindical insiste ainda que o banco abra negociação sobre seus programas próprios, notadamente o AGIR e o Prad. “A cobrança de metas tem gerado uma pressão insuportável sobre os funcionários. As metas são alteradas constantemente e se tornam cada vez mais inatingíveis”, afirma Wanderley.
Reunião da COE do Itaú
Antes da negociação, no mesmo dia, às 13h, os integrantes do COE do Itaú se reúnem na sede da Contraf-CUT, no centro da capital paulista, para preparar os debates com o banco.
Fonte: Contraf-CUT e Seeb-Niterói