Funcionários da CEF enfrentam falta de condições de trabalho

O Diretor da CEF no Sindicato dos Bancários de Niterói, Ivan Cardoso, compareceu a agências da Caixa Econômica Federal para apurar denúncias de falta de condições de trabalho. Na agência Fonseca, os bancários trabalham no calor apesar de dois aparelhos de ar condicionado já terem sido adquiridos. A direção do banco foi alertada sobre o problema e alegou que depende da GiLog para instalação dos equipamentos. Em outra agência, no Centro de Niterói, os funcionários dividem o espaço com a infestação de ratos no local. Alguns chegaram a questionar a qualidade da água.

O Seeb-Niterói já esteve nos dois locais cobrando ações rápidas para a resolução dos impasses. A burocracia da instituição provoca a exposição dos bancários a riscos de saúde e falta de condições humanas de trabalho. Oficialmente, a superintendência do banco foi comunicada. Espera-se soluções imediatas!

Em São Paulo, trabalhadores enfrentam situação parecida

São Paulo – Representantes do Sindicato e da Apcef-SP se reuniram com os responsáveis pelo setor de logística (Gilog) para discutir problemas estruturais de quarenta agências da Caixa Federal na cidade de São Paulo.

A lista entregue à Gilog na terça 27contém questões como: falhas em ar condicionado, falta de banheiro para os trabalhadores, ausência de arquivos para armazenar fichas de contas dos clientes, problemas no funcionamento dos computadores dos caixas, máquinas de autoatendimento que não emitem talões de cheque – o que aumenta a fila de clientes nos caixas –, ausência de biombos que separam clientes nos guichês e até bebedouros quebrados em diversas unidades.

Embora o setor de logística esteja enfrentando problemas devido ao descaso da direção da Caixa com a área, os responsáveis se prontificaram a responder até segunda-feira 2 de abril sobre as medidas que serão tomadas para resolver as questões apuradas pelos dirigentes sindicais. “A falta de empregados na Gilog e de um suporte maior para o setor têm dificultado que esses trabalhadores deem conta de toda a demanda que vai desde a busca e adequação de prédios para instalar novas unidades até a manutenção de agências antigas e que estão necessitando de troca de todo o sistema de ar condicionado. Ou seja, esse é mais um setor que está sendo penalizado pelo tipo de gestão do banco”, afirma o diretor do Sindicato Rafael de Castro.

O Sindicato informará quais as medidas que a Gilog colocará em pratica para resolver os problemas estruturais das agências apresentados pelos trabalhadores das unidades.

Fonte: Ascom Seeb-Niterói com informações do Seeb-SP