O Sindicato recomenda que os antigos funcionários do Banespa, hoje no Santander, que votem “não” no plebiscito do Banesprev, o Fundo Banespa de Seguridade Social. A votação começou dia 5 e vai até o dia 19 de março. Se aprovada a reforma, o Conselho de Administração será reduzido de sete para seis membros, com a exclusão da vaga da antiga Direp.
A orientação de rejeitar a mudança também vem da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e de outras entidades sindicais. A Associação dos Funcionários Conclomerado Banespa (Afubesp) até enviou carta a todos os participantes e assistidos do Banesprev.
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“Como esse colegiado tem quatro integrantes indicados pelo Santander (que não são banespianos) e os outros dois são eleitos pelo voto direto, o banco passará a ter permanentemente os 2/3 no Conselho para mudar sozinho o estatuto, regulamentos (onde se estabelece a maioria dos benefícios e responsabilidades) prestação de contas e alienação de bens imóveis. Todos os planos ficam mais vulneráveis”, explica a carta.
O documento alerta que “o Plano 2 pode sofrer alterações na taxa de contribuição; forma de custeio; contagem de tempo para cálculo do beneficio de aposentadoria (30 anos homem e 25 mulher); tempo de cargo em comissão para apurar o valor do beneficio (hoje três anos); equivalência de salários entre ativos e assistidos. No Plano 3 há possibilidade de alteração da taxa de contribuição; forma de custeio e alteração da idade para requerer benefícios e no Plano 5 as mudanças podem afetar a forma de correção dos benefícios”.