O bancário Adriano Cortes Carvalho (foto) voltou ao Bradesco Fluminense. Houve reintegrações também no Itaú e no HSBC.
Com mobilizações fortes e sindicalistas dedicados, o Sindicato conseguiu mais vitórias importantes na luta pelo emprego, que se tornou ainda mais prioritária com a crise mundial.
Em Cabo Frio, a agência do Itaú ficou paralisada apenas por uma hora, o suficiente para que o banco cancelasse a demissão da caixa Nazaré Cristina da Silva Ramos, que tem 18 anos de empresa.
Nazaré foi demitida, apesar de ter estabilidade garantida pelo INSS, devido a doenças como tendinite, tenossinovite e outras Lesões por Esforços Repetitivos (LER-Dort).
“Foi mais uma grande vitória, que comprova o poder dos bancários, quando se mobilizam”, disse o presidente do Sindicato, Jorge Antônio, do HSBC.
Quem também voltou a trabalhar como bancário, no Bradesco Fluminense, no Centro de Niterói, foi o chefe de serviço Adriano Cortes Carvalho, que havia sido demitido, apesar de ser portador de LER-Dort, doença que o levou a ter o braço engessado, meses antes da demissão.
Adriano foi reintegrado pela Justiça, mas teve que continuar em licença médica até poder voltar ao trabalho, recentemente.
Na luta constante pelo emprego, o Sindicato paralisou por uma hora a agência Icaraí do Bradesco, em Niterói, onde fez uma grande manifestação que levou o banco a reabrir as negociações pela readmissão de Sandra Andréia de Almeida Santos Monteiro, portadora de doenças ocupacionais e com 17 anos de banco.
O caso de Sandra ainda está em andamento, inclusive na Justiça.
Demissões canceladas no HSBC
O Sindicato ainda luta contra as 15 demissões que ocorreram no HSBC, em razão da perda de lucratividade mundial e apesar do lucro recorde em seus 11 anos no Brasil.
Dos 15 demitidos em Niterói e Região, quatro já tiveram suas demissões canceladas.
Logo no início do processo foram canceladas as demissões de Aline Ferreira de Souza e de Ana Maria da Silva, ambas do HSBC Tribobó, que encerrou suas atividades em São Gonçalo.
Recentemente, voltaram ao trabalho Oduvaldo do Santos Fortes, que também era de Tribobó e Antonio Luiz Carvalho Guimarães, do HSBC Itaipu, em Niterói.