Caso negociações salariais não avancem, categoria promete paralisação em todo Estado com adesão máxima dos Sindicatos.
Na rodada de negociação com o sindicato patronal (Sindesp) os empresários não ofereceram nenhum tipo de aumento de ganho real para os vigilantes do Estado do Rio de janeiro. A negociação foi encerrada pela entidade patronal, no dia 2 de fevereiro, com a participação dos Sindicatos dos Vigilantes de Niterói e regiões, Angra dos Reis, Petrópolis, Itaguaí e o sindicato do Estado. A decisão dos empresários, informada pelo patronal, era que apenas seria repassado os índices do INPC dos últimos 12 meses e encerraram as negociações, o que não representa ganho algum no salário. Diante da decisão dos patrões não resta à categoria nenhuma alternativa senão deflagrar uma grande greve em todo Estado no mês de março, data base dos vigilantes.
Com intuito de fortalecimento, este ano todos os sindicatos de vigilantes do Estado do Rio de Janeiro se uniram deixando as diferenças e estão se mobilizando por uma campanha salarial unificada, uma forma de demonstração de força ao empresariado diante da absurda oferta de aumento zero.
O Sindicato dos vigilantes de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Marica/RJ vai convocar a categoria para as assembléias na nossa base territorial para definir como se dará a deflagração da greve. Vamos publicar na próxima semana as datas dos encontros para que a categoria participe das assembléias e se unam por um melhor salário. A intenção é mostrar aos empresários uma categoria forte e unida e que não aceita ser simplesmente uma mercadoria de lucros para eles.
Pela primeira vez em negociações, os 14 sindicatos de Vigilantes do Estado estão unidos na batalha. O que compartilha neste momento é a participação da categoria que deve se unir para mostrar aos patrões os sofrimentos e a necessidade dos vigilantes nos postos de serviço. Realidade essa que só o trabalhador conhece.
Essa é uma luta coletiva. Os vigilantes querem um salário justo, tíquete de refeição digno e os 30% de risco de vida. A união dos Sindicatos demonstra a defesa da categoria. Vigilante vai respeitar a greve e não comparecer ao trabalho. Chegou a hora do Rio de janeiro mostrar ao Brasil que seus mais de 60 mil vigilantes pode paralisar serviços importantes e demonstrar sua necessidade para a continuidade do dia a dia das pessoas. Os empresários terão que aprender a respeitar pais de família que buscam seu sustento com dignidade e são tratados como objetos pelos patrões. A exemplo de outros Estados, como Distrito Federal, vamos parar e brigar pelo que é de direito dos cidadãos.
Caso a ocorra a paralisação o funcionamento dos bancos ficará prejudicado, além da falta de abastecimento pelas empresas de transporte de valores.
Fonte: Sindicato dos Vigilantes de Niterói – SVNIT
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