Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador terá formação mantida com novas etapas

 

O Curso de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador teve seu quarto módulo realizado nesta quarta (18) e quinta-feira (19), de forma presencial, em São Paulo. Promovido pala Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o curso é um processo de formação, que contou com a participação de especialistas e dirigentes sindicais.

 

Segundo Rafael Zanon, secretário de Formação da Contraf-CUT, o programa teve início em junho com o objetivo de buscar propostas de ação para solucionar os problemas que afetam as condições de trabalho e a saúde da categoria.

 

O secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, ressaltou que é preciso investir na prevenção e cobrar dos bancos o cumprimento das normas vigentes. Ele alertou que a vigilância das condições de trabalho e adoecimento nos bancos tem tido maior relevância devido à alta incidência de adoecimento na categoria.

 

“Com certeza, os dirigentes que participaram estão ainda mais capacitados para a ação sindical, uma vez que, além das questões teóricas, nosso curso construiu, coletivamente, propostas de ação concreta nos ambientes de trabalho, todas balizadas nos conceitos de que saúde não se vende e de não delegar a luta por saúde apenas aos governos e patrões. Mas sim de colocar os trabalhadores como protagonistas dos cuidados com sua própria saúde, sem, é claro, tirar a responsabilidade dos bancos e dos governos”, afirmou Salles.

 

Participaram desse módulo o mestre em Ciências Sociais pela PUC-RS e doutor em Políticas Públicas pela UFRGS, Vinícius Rauber; a educadora física, especialista em Saúde e Trabalho pela UFRGS e mestre em Serviço Social pela PUC-RS, Jacéia Netz.

 

O quarto módulo seria a última etapa da formação sobre vigilância e atenção à saúde do trabalhador. Entretanto, por decisão dos participantes e dos responsáveis pelas secretarias de Saúde e Formação da Contraf-CUT, o processo de formação será mantido em aberto, com uma nova etapa para avaliação da ferramenta e sua aplicação nas agências, com adequação e melhoria.

“Este é um processo que será constante. A todo momento teremos que avaliar e readequar a ferramenta, para aplicação e solução dos problemas enfrentados pela categoria no que diz respeito à saúde e condições de trabalho”, concluiu o secretário de Formação da Contraf-CUT.