Os representantes dos trabalhadores da Caixa Econômica Federal voltaram a cobrar o fim da limitação de 6,5% da folha de pagamentos e proventos para o custeio do Saúde Caixa, na reunião da última quinta-feira (22).
Desde que a regra foi implementada, em 2017, tem comprometido a sustentabilidade financeira do plano de saúde e a manutenção do modelo de custeio 70/30.
O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Rafael de Castro, explicou que esse modelo de custeio do Saúde Caixa é uma conquista histórica dos trabalhadores do banco.
“Entretanto, por causa do teto de 6,5%, nos últimos anos a Caixa não tem arcado com os 70% dos custos conforme prevê o acordo específico do Saúde Caixa em vigência até 2025. O teto precisa cair já, e reforçamos mais uma vez nossa reivindicação na mesa de negociação”, ressaltou Rafael.
Segundo a CEE, o teto também compromete as premissas que nortearam a criação do plano de saúde em 2003, que são mutualismo, solidariedade e pacto intergeracional.
Tais premissas garantem que cada empregado pague de acordo com sua capacidade contributiva, que nenhum deles seja excluído devido sua idade, tendo sido criado um subsídio cruzado entre as faixas etárias, para que todos contribuam para o mútuo, garantindo o acesso aos serviços de saúde a todos que necessitarem.
*Fonte: Contraf-CUT
*Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil