Quem está desempregado tem enfrentado dificuldades para receber o seguro-desemprego há cerca de um mês. Ministério do Trabalho admite falha por ‘problemas pontuais’
Trabalhadores que estão desempregados têm enfrentado dificuldades para receber o seguro-desemprego desde o final do ano passado. Quando o beneficiário tenta sacar a quantia, aparece uma informação de que a parcela não existe.
O Ministério do Trabalho admitiu as dificuldades, mas afirmou que se trata de “problemas pontuais” que estão ocorrendo devido à migração do banco de dados do seguro para um novo sistema. O governo não soube informar, porém, quantas pessoas estão com o pagamento do seguro-desemprego atrasado por conta do problema.
A recomendação do Ministério do Trabalho, para os trabalhadores que estão tendo dificuldades em receber o seguro-desemprego, é que procurem o Sistema Nacional de Emprego (Sine) de sua região, ou outros postos de atendimento do Ministério do Trabalho (superintendências ou delegacias regionais). O problema também pode ser resolvido no local onde o desempregado deu entrada no pedido do seguro. O trabalhador pode ainda utilizar o atendimento telefônico (158), mas, neste caso, o processo será mais demorado, alerta o Ministério do Trabalho.
Têm direito ao seguro os trabalhadores desempregados que trabalharam com carteira assinada entre seis e 11 meses nos últimos três anos. Esse grupo pode receber até três parcelas do seguro. Quem trabalhou de 12 a 23 meses no período pode receber até quatro parcelas. Já quem esteve empregado com registro por mais de 24 meses nos últimos três anos pode receber até cinco parcelas do seguro-desemprego.
Programa – O seguro-desemprego pode ser requerido por todo trabalhador dispensado sem justa causa, por aqueles cujo contrato de trabalho foi suspenso em virtude de participação em curso ou programa de qualificação; por pescadores profissionais durante o período em que a pesca é proibida devido à procriação das espécies e por trabalhadores resgatados da condição análoga à de escravidão.
O salário-desemprego foi reajustado em 14,1284%, a partir do dia 1º de janeiro. O valor mínimo do seguro-desemprego é, atualmente, de R$ 622 (salário mínimo). O valor do benefício é determinado a partir da média salarial dos últimos três salários anteriores à demissão. O benefício máximo do seguro-desemprego ficou fixado em R$ 1.019,70, válido para todos aqueles ganharam acima de R$ 1.711,45. n
O FLUMINENSE
Foto: Agência Brasil