O Sindicato dos Bancários de Niterói e Regiões percorreu as agências do Santander, nesta segunda-feira (10), para conscientizar funcionários, clientes e usuários sobre a política do banco, que cria CNPJs para contratar as pessoas como terceirizadas, retirando diversos direitos adquiridos pela categoria bancária.
A ação faz parte da “Campanha Santander: defesa dos direitos e do emprego bancário”, lançada no dia 25 de março.
Acompanhada de uma banda de música, homem de perna de pau e dois anões, a equipe do Sindicato esteve nas agências da Avenida Amaral Peixoto, no Centro de Niterói e na Rua Gavião Peixoto, em Icaraí.
Durante a ação, o presidente Jorge Antônio Porkinho falou sobre terceirização e fechamento de agências, que prejudicam os funcionários e o público, já que precarizam o atendimento.
“O Santander é um banco que não tem compromisso com a nação brasileira. Só faz é explorar os seus funcionários, clientes e usuários. A luta está só começando, não vamos ficar de braços cruzados com esse absurdo que o Santander está fazendo com clientes, usuários e seus funcionários. Queremos mais unidades físicas para atendimento digno para os clientes e usuários”, afirmou o presidente.
Atentos à ação e às palavras dos integrantes do Sindicato, alguns clientes também se manifestaram reclamando do tempo de espera no atendimento, devido à falta de funcionários nos caixas.
Funcionário do Sindicato e empregado do Santander, Júlio Cézar Pessoa lembrou que o Santander obteve lucro de R$ 13,8 bilhões em 2024.
“A gente sabe que esse banco lucrou R$ 13,8 bilhões em 2024. E esse lucro foi gerado por todos nós, funcionários e funcionárias. Então é isso que nós estamos denunciando hoje aqui, inclusive é o banco mais difícil de negociar. Em todas as reuniões a gente tenta dialogar e sempre é não, não, não. O que ainda nos garante alguma coisa é a nossa Convenção Coletiva, que continua pela força do sindicato”, ressaltou Júlio.