Com um protesto bem-humorado que envolveu atores e teatro, o Sindicato paralisou durante uma hora agências do HSBC, que não pagou o Programa Próprio de Resultado (PPR-PSV).
Com um protesto bem-humorado que envolveu atores da Cia de Emergência Teatral, o Sindicato paralisou agências do HSBC durante uma hora nesta sexta-feira, 26 de agosto. O motivo da manifestação foi o desrespeito do banco inglês com seus funcionários ao não pagar naquele dia o Programa Próprio de Resultado (PPR-PSV) conforme estava previsto. Muitos bancários já haviam contraído compromissos com base no crédito que estava previsto.
O HSBC havia anunciado no início do ano que faria o pagamento no mês de agosto. No entanto, arbitrariamente decidiu em cima da hora que só pagará o PPR-PSV junto com a Participação nos Lucros e Resultados, no final da campanha deste ano. Como “solução” para o caso, o banco ofereceu uma linha específica de crédito aos empregados com cobrança de juros e IOF, no limite do valor que receberiam na sexta-feira. Isso só aumentou a revolta dos bancários.
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“Melhor” para inglês ver
Como se não bastasse esse desrespeito que complicou muito a vida financeira de muitos bancários, o HSBC ainda foi eleito pela revista Época como uma das 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Parece piada, já que não se tem notícia de nenhum bancário que tenha participado dessa pesquisa. Na verdade, o HSBC é um dos campeões em ocorrência de LER/DORT e transtornos mentais, provocados por um ritmo de trabalho intenso e pela prática de assédio moral, causados pela cobrança de metas abusivas e inatingíveis.
Além disso, a rotatividade do HSBC no Brasil é mais alta do que em todos os outros países onde o banco atua. Difícil entender como uma empresa pode ser boa para trabalhar se provoca o adoecimento de seus empregados e aposta na rotatividade para rebaixar salários e cortar custos. Sem dúvida, é um título para inglês ver.