Sindicato paralisa duas agências do HSBC em Dia Nacional de Lutas

Mobilização, que aconteceu a nível nacional, fechou uma agência em Níterói e uma em Cabo Frio para pressionar o banco contra demissões e por melhores condições de trabalho.

O Sindicato dos Bancários de Niterói paralisou as atividades de duas agências do HSBC em sua base. A agência HSBC Premier, em Icaraí Niterói, e a agência HSBC Centro em Cabo Frio, não funcionaram na última quinta-feira, 18 de abril. A paralisação fez parte do Dia Nacional de Lutas contra demissões e por melhores condições de trabalho no banco. Diretores do Sindicato estiveram durante todo o dia orientando a população e distribuindo uma carta aberta denunciando as práticas antitrabalhador que o banco vem praticando contra seus funcionários, além do desrespeito a seus clientes e usuários. Os dirigentes cobraram ainda mais valorização profissional.
A mobilização tem por objetivo alertar os clientes contra o descaso do banco. Os dirigentes sindicais estão distribuindo uma carta aberta para explicar os motivos dos protestos e pedir o apoio da clientela.
O HSBC obteve lucro líquido de R$ 1,225 bilhão em 2012, um crescimento de 9,6% em relação a 2011, e uma rentabilidade de 13,05% sobre o patrimônio líquido médio. Não tem justificativa para dispensar trabalhadores.

Todo esse lucro bilionário é obtido com a cobrança de altas taxas de juros e tarifas. E, apesar disso, o banco fechou 946 postos de trabalho no ano passado e pratica uma inexplicável política de rotatividade de mão de obra no Brasil, que ele não repete em nenhum outro país do mundo.
O número reduzido de bancários em função das demissões tem se refletido em imensas filas nas agências bancárias e precarizado o atendimento. O bancário é obrigado a trabalhar no limite, e sobrecarregado não consegue atender a demanda de clientes.
Como se não bastasse, a empresa efetuou pagamento a menor da Participação dos Lucros e Resultados (PLR) e do Programa Próprio de Remuneração (PPR) aos seus funcionários, mesmo com o alto lucro obtido em 2012.
“Diante da enorme lucratividade do banco no Brasil, as demissões são inadmissíveis. Na prática, a rotatividade vem crescendo ano a ano. Esperamos respeito do HSBC com os trabalhadores brasileiros e o nosso país”, afirma Alan Patrício, funcionário do banco e secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT.

Assessoria de Comunicação Seeb-Nit com Contraf-CUT


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