Os diretores do Sindicato paralisaram por uma hora a única agência em Niterói do Banco Mercantil do Brasil, ameaçada de fechamento com demissão dos funcionários. Clientes receberam explicações sobre o protesto (foto), e às 14h30 acontece reunião com o banco, em Minas Gerais, para tentar reverter o problema. A ameça é fechar, em breve, 15 agências, sendo oito no Estado do Rio.
O Sindicato atrasou a abertura da agência do Banco do Mercantil do Brasil em Niterói por uma hora, nesta quinta-feira, dia 8. O protesto aconteceu porque o BMB quer fechar sua única unidade no município, demitindo todos os funcionários. Três já foram mandados embora.
Hoje mesmo, às 14h30, acontece reunião com o banco, em Belo Horizonte, para tentar reverter o assunto.
Desde o fim do ano, o BMB vem demitindo funcionários em todo o País. Só no município do Rio, são 29 pais de família já sem emprego. A ameça é fechar, em breve, 15 agências, sendo oito delas no Estado do Rio de Janeiro, inclusive a unidade niteroiense, que existe há mais de 40 anos.
A direção do BMB alega que está promovendo uma mudança da diretriz do banco, que pretenderia se afirmar em sua sede, Minas Gerais. Em meio a rumores de uma preparação para a venda do banco, o movimento sindical bancário de todo o Brasil reuniu-se em Belo Horizonte, no dia 31 de janeiro. Jorge Antonio (HSBC), presidente do Sindicato, e Edilson Cerqueira (BMB), diretor de Saúde, estiveram presentes e foram os mais contundentes em favor da pressão pela marcação de uma negociação sobre o assunto com a direção do banco.
“No momento em que vários bancos, como o Itaú, o Santander e o Citybank, aumentam suas agências, o BMB anda para trás, fechando unidades e acabando com postos de trabalho, alguns em claro desrespeito à legislação trabalhista, caso de bancários lesionados. Nosso Sindicato não pode se calar diante disso. Pelo contrário, faremos muito barulho para manter os empregos e as agências abertas”, prometeu Jorge Antônio.