A onda de assaltos a banco continua intensa. Nesta quarta-feira, dia 13, a agência Barreto do HSBC foi assaltada por volta das 8h15, quando alguns funcionários estavam entrando para trabalhar. Sindicalistas que foram à agência impedir que o banco funcionasse apesar do trauma psicológico dos funcionários esclareceram clientes e deram informações à imprensa (foto). Segurança bancária é um dos principais temas da campanha salarial deste ano, e a minuta de reivindicações está sendo entregue hoje aos banqueiros.
A onda de assaltos a banco continua de forma intensa. Nesta quarta-feira, dia 13, a agência Barreto do HSBC foi assaltada por volta das 8h15, quando alguns funcionários estavam entrando para trabalhar. Bandidos armados renderam o único vigilante que estava no momento e três funcionários da Gerência que tinham chegado. “Ninguém ficou ferido fisicamente, mas a violência psicológica só pode ser medida por um psicólogo e muitas vezes atinge até quem chega depois do crime. Mesmo assim, o banco queria iniciar o atendimento normalmente, às 10h”, disse Rubens Branquinho, sindicalista de Niterói e diretor da Comissão Nacional dos Empregados do HSBC. Diretores do Sindicato foram à unidade impedir essa abertura absurda e prestar atendimento inicial aos funcionários, além de cobrar mais investimento em segurança e esclarecer clientes e usuários.
As informações iniciais do banco são de que nenhum dinheiro foi levado porque os criminosos não teriam conseguido abrir o cofre. Ou seja, o banco sabe proteger seu dinheiro, mas não tem a mesma preocupação com vidas humanas. Os sindicalistas que participaram da paralisação foram entrevistados (foto) por jornalistas do Jornal do Brasil, O Fluminense, Tribuna de Niterói e Rádio CBN.
Em novembro, o HSBC Barreto já havia sido assaltado com violência contra os bancários. Há alguns dias, uma cliente da unidade foi agredida por ladrão ao ser vítima do crime conhecido como “saidinha de banco”, quando o criminoso rouba na rua quem acabou de sacar. Dia 17, o assalto foi no HSBC Visconde do Uruguai, no Centro de Niterói. Outros bancos da região também têm sido alvo freqüente dos criminosos, deixando em risco permanente a vida de bancários e clientes. É por isso que segurança é uma das principais reivindicações da campanha salarial deste ano. A minuta da categoria está sendo entregue hoje aos banqueiros, em São Paulo.