Agressão aconteceu no Rio de Janeiro no primeiro dia de greve.
A contratação de seguranças avulsos, que não fazem parte da equipe regular de vigilantes, é mais uma estratégia do Santander para sabotar a greve dos bancários. Na manhã do primeiro dia de greve no Rio de Janeiro, o sindicalista Luiz Henrique de Oliveira Teodózio foi agredido por um destes seguranças quando fazia piquete numa dependência da financeira do banco.
Somente dois dirigentes sindicais, ambos funcionários do banco, fizeram o piquete no início da manhã. Ao chegarem, verificaram que já havia funcionários no local, e se dedicaram a convencer os demais a não entrarem. Luiz Henrique ficou num andar e Luiza Mendes, diretora da Federação, em outro. Os homens da segurança eram três, e sua atitude foi truculenta desde sua chegada. Luiza ouviu gritos do colega que estava no andar de baixo e correu para lá. Ao chegar a diretora o viu Luiz Henrique dominado por um dos homens, sofrendo ameaças. O segurança que dominou o sindicalista se identificou como Policial Militar e chegou a dar voz de prisão a Luiz Henrique. O homem só soltou o dirigente sindical quando este informou que era funcionário do Santander e que só acataria a voz de prisão se fosse dada por um policial fardado e em horário de serviço, e com a presença de um advogado do banco. A ação do segurança foi tão agressiva que Luiz Henrique ficou os braços cheios de marcas avermelhadas, que se tornaram arroxeadas nas horas seguintes. A gestora do banco O coordenador da segurança do banco foi chamado pela gestora da financeira e foi até o local. Enquanto este debatia com os sindicalistas, os três seguranças truculentos escapuliram.
No dependência, que fica na Praça Pio X, não há atendimento ao público, somente operações de aprovação de crédito, realizadas nos terminais. São 120 funcionários da financeira do Santander, mais 40 da Aymoré Financiamentos, estes enquadrados como financiários. Os trabalhadores já foram lotados em diversos prédios antes de ficarem fixos no local atual. Por conta dos vários remanejamentos, nunca tinha havido paralização das atividades do setor.
A ação dos dois sindicalistas não era esperada e os três homens só apareceram depois do piquete montado. “O banco resolveu inovar, contratando seguranças avulsos para coagir os bancários a entrarem para trabalhar. Além de intimidar os trabalhadores, estes homens ficaram provocando a mim e ao Luiz Henrique para que reagíssemos”, protesta Luiza Mendes.
Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES
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