Termina nesta sexta-feira, 29 de julho, o prazo para os bancários sindicalizados de Niterói e Região solicitarem a devolução do imposto sindical, descontado em março. Quem ainda não é sindicalizado pode se inscrever no momento da solicitação.
Termina nesta sexta-feira, 29 de julho, o prazo para os bancários sindicalizados de Niterói e Região solicitarem a devolução do imposto sindical, descontado em março. Quem ainda não é sindicalizado pode se inscrever no momento da solicitação da devolução. O dinheiro será devolvido pelo Sindicato até o dia 31 de agosto de 2011.
Para garantir a devolução, basta entregar cópia legível do contracheque de março ao responsável pelo recolhimento na agência onde o bancário está lotado. Cada agência tem um bancário “recolhedor”, que está coletando os contracheques dos interessados desde 1º de julho. Na cópia do contracheque, é preciso escrever a agência e o número da conta corrente, para cédito.
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Este é o sétimo ano consecutivo que o sindicado devolve a sua parte do imposto sindical, que corresponde a 60% do que foi descontado em março. Para divulgar essas datas e as informações sobre a iniciativa, o Sindicato preparou folders e cartazes que serão distribuídos nas agências. Os folders terão o nome do responsável pelo recolhimento dos contracheques naquela agência. Os dias importantes da devolução também podem ser consultados na Google Agenda (que pode ser vista por todas e “incorporada” por qualquer um que possui uma conta Google, como Gmail ou Orkut), no Twitter e na seção “eventos” do Facebook e do Orkut.
Sindicato defende o fim do imposto
O Sindicato devolve a sua parte do imposto sindical (60% do que foi descontado em março, conforme explicações do quadro abaixo) porque não concorda que esse dinheiro seja descontado pelo governo federal independentemente da vontade do trabalhador e do Sindicato.
Além disso, o Sindicato acredita que a luta dos bancários e de todos os demais trabalhadores só faz sentido se a participação (presencial ou financeira) for espontânea, fruto da consciência de cada um para a vitória de todos. E mais: esse desconto forçado acaba propiciando a existência de sindicatos cartoriais, que não defendem nenhum trabalhador e foram criados apenas para receber esse dinheiro.
Por isso o Sindicato vai além e defende que esse imposto anual (criado na década de 1940 pelo governo Getúlio Vargas) seja extinto, já que os trabalhadores conscientes, sindicalizados, contribuem todos os meses com a mensalidade sindical.
O dinheiro que o governo tira de todos os trabalhadores em março não vai todo para o Sindicato:
> 20% ficam com o próprio governo federal (Ministério do Trabalho);
> 15% vão para a federação regional da categoria (no caso dos bancários de Niterói e Região, a Federação dos Bancários dos Estados do Rio e Espírito Santo);
> 5% vão para a confederação nacional da categoria (no caso dos bancários, a Contraf-CUT).