Sindicato já se posicionou contrário a atitude do banco durante protestos que marcaram o dia do Trabalhador em Niterói.
Durante as comemorações do Dia Internacional do Trabalhador, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Niterói se manifestarm publicamente contrária a abertura das agências da Caixa Econôminca Federal no dia 12 de maio. A entidade prepara uma série de ações como forma de garantir os direitos dos bancários para que não haja excesso de trabalho e extrapolação da jornada, além da remuneração em regime especial. Os próximos passos serão dados em conformidade com a orientação nacional pela Contraf-CUT que já debate o assunto. O anúncio da posição contrária à abertura do banco no sábado foi feito pelo presidente do Seeb-Niterói, Fabiano Júnior, durante protesto nas agências bancárias, em especial da Caixa no centro de Niterói, realizadas no dia 30 de abril em homenagem ao Dia do Trabalho.
A Contraf-CUT se reuniu na tarde da quinta-feira (26) com o diretor de Recursos Humanos da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza, em Brasília, para questionar o anúncio feito pelo banco de que abrirá as 500 principais agências de todo país no dia 12 de maio (sábado).
Além de Plínio Pavão, diretor da Contraf-CUT, participaram da reunião Rafael de Castro, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Jair Pedro Ferreira, vice-presidente da Fenae, e Sérgio Takemoto, presidente da Apcef-SP. “Nosso objetivo foi questionar a necessidade de abertura dessas agências e nos manifestamos contrários à medida”, afirma Plínio.
A Caixa alegou que, com a política de redução dos juros, a abertura nesse dia seria mais uma oportunidade para sociedade conhecer a nova política de crédito da instituição, receber orientações sobre aplicações financeiras, empréstimos ou operações em geral, além de saber sobre os benefícios para os clientes.
Apesar do movimento sindical apoiar as medidas de redução dos juros, a abertura de agências da Caixa num sábado não se justifica. “Os argumentos utilizados pela empresa não tem amparo na legislação vigente, que somente possibilita o funcionamento em situações de comoção nacional ou em casos de grandes catástrofes, por exemplo”, lembra Jair.
A medida da Caixa parece estar mais para uma ação de marketing do que para uma prestação de serviços à sociedade. “Não vemos necessidade, além do que é véspera de uma data comemorativa, o Dia das Mães, o que só trará muitos transtornos aos trabalhadores. Temos a preocupação de que a estratégia se repita, é uma questão que precisamos combater”, salienta o vice-presidente da Fenae.
O representante da Caixa se comprometeu em levar a demanda das entidades sindicais à diretoria do banco. “Cobramos uma resposta o mais rápido possível”, ressalta Plínio.
Fonte: Contraf-CUT e Redação Seeb-Niterói
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