Saúde Caixa: empregados se mobilizam contra reajuste

Com atividades realizadas nas agências e prédios da Caixa Econômica Federal, empregadas e empregados do banco protestaram contra reajustes nas mensalidades do Saúde Caixa.

Felipe Pacheco, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, explicou que devido aos relatórios produzidos pela gestão de Carlos Vieira, que preveem aumentos nas mensalidades do plano, a categoria resolveu se adiantar, deixando claro que não aguenta mais aumentos.

“Hoje já pagamos um valor bem acima dos 30% definidos em nosso acordo como sendo a parte que caberia aos empregados”, afirmou Felipe.

O coordenador ressaltou que a representação dos empregados já reivindicou reajuste zero nas mensalidades e insiste na necessidade do fim do teto, uma vez que a própria CGPAR 52 permite que o banco pague até 70% dos custos do plano de saúde, que é exatamente o que a gente reivindica e o que define o ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) do Saúde Caixa.

Para o diretor de Saúde e Previdência da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Leonardo Quadros, a preocupação é com a sustentabilidade do plano, que pode ser gravemente comprometida se a Caixa não assumir sua responsabilidade de arcar com a proporção contributiva de 70% das despesas.

Nesta quarta-feira (21) à tarde, haverá uma reunião do GT Saúde Caixa. A expectativa é que os representantes da direção do banco apresentem um relatório da administração e uma pesquisa de satisfação.

“Cobraremos novamente o acesso aos dados primários do plano, para que nossa consultoria possa realizar um trabalho detalhado de avaliação do Saúde Caixa”, disse Quadros.

 

*Fonte: Contraf-CUT