A Justiça condenou o Santander a pagar uma indenização de R$ 500 mil por dano moral coletivo, por manter funcionários reintegrados isolados.
Os bancários em questão haviam sido demitidos, mas por se tratar de doença ocupacional, conseguiram a reintegração através da Justiça.
As vítimas eram colocadas em uma sala cujo próprio ramal era identificado como “Bloqueio Aquário”. De acordo com a ação, alguns empregados ficaram até quatro meses nesta sala, onde não faziam nada ou desempenhavam atividades meramente burocráticas, com senhas de acesso restrito e sem carteira de clientes.
A condenação foi mantida pela Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho após o banco recorrer solicitando redução do valor arbitrado pelo juízo de primeiro grau e confirmado pelo Tribunal Regional da 13ª Região (PB).
A Ação Civil Pública foi movida pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Paraíba.
*Fonte: Contraf-CUT