Reunião com Santander termina sem avanços

Na reunião desta quarta-feira (11), o Santander frustrou os funcionários brasileiros ao manter sua política de diferenciação com os trabalhadores da Espanha, que gozam de benefícios como isenção de tarifas e taxas de juros diferenciadas para linhas de crédito. Entretanto, os funcionários brasileiros não têm este direito.

O encontro de negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico com a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander foi realizado na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo.

A COE cobrou uma resposta global do banco, que apresentou uma proposta abaixo das expectativas, entre elas, a de compensar o Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) com a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Segundo Wanessa Queiroz, coordenadora da COE, a medida representaria retirada de direito e não foi aceita.

“Não podemos aceitar retrocessos. Nós queremos avanços”, afirmou a COE.

Apesar de ter concedido isenção da coparticipação do plano de saúde para os funcionários PCD, com doenças crônicas, degenerativas e AIDS, o Santander não aceitou estender o benefício para filhos dos trabalhadores com os mesmos problemas, com destaque para os neurodivergentes.

A COE reivindicou solução para problemas com os planos de saúde em diversos estados do Brasil e pelo fim das terceirizações. Também defendeu que os sindicatos representem todos os trabalhadores do grupo.

 

*Fonte: Contraf-CUT