Representantes sindicais bancários se reuniram com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para relatar a situação de calamidade do Rio Grande do Sul.
A pauta do encontro foi a preocupação com as vidas da população, bem como a preservação e o cuidado com os bancários e bancárias.
O Sindicato dos Bancários de Niterói e Regiões também está solidário e engajado na campanha para ajudar às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. A entidade disponibilizou o PIX e os dados bancários do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre para que todas as doações cheguem imediatamente nas mãos de quem pode ajudar diretamente as vítimas.
Confira:
PIX: 51 92004-4245 (telefone)
Você também pode doar pelo QR Code no card.
SUA DOAÇÃO EM DOBRO!
Como gesto concreto de comprometimento e solidariedade, CADA REAL será correspondido por uma doação de igual valor por parte do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre para o socorro às vítimas da enchente.
Hora de união
Manifestando solidariedade com o Rio Grande do Sul, a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, falou sobre a situação dos colegas bancários, que enfrentam problemas com o alagamento.
“É hora de união em torno da população gaúcha, fortemente afetada pelas inundações”, afirmou Juvandia.
Segundo dirigentes do estado, é preciso que haja solidariedade por parte dos bancos para que os bancários possam cuidar de suas famílias e casas.
Como explicou o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, 70% dos municípios gaúchos se encontram em um cenário desolador. Salles ressaltou que é fundamental tranquilizar os bancários que não têm condições de sair de casa.
“O foco agora é acolher pessoas, salvar vidas, alimentar, aquecer e dar lugar adequado. Depois começa a reconstrução. Temos relatos de muitos bancários que perderam tudo. Há gestores pedindo para bancários, cujas agências estão alagadas, irem para a primeira unidade bancária que tiver aberta. Mas o deslocamento nas cidades está prejudicado; há agências insistindo em abrir mesmo sem água, sem luz e sem internet”, informou o secretário.
Luciano Fetzner, presidente do SindBancários, ressaltou que a rede de suporte e mobilização também precisa vir dos bancos.
“A situação é muito pior do que imaginávamos que podia ser. Mesmo na capital, que conta com muros, diques e estrutura complexa de proteção, a situação é de colapso. Há municípios inteiros completamente submersos. E as demonstrações de unidade e empatia são fundamentais, nos dão força para continuar o trabalho de resgate e solidariedade feito neste momento”, ressaltou o sindicalista.
Ao final da reunião, ficou acordado com a Fenaban a criação de um comitê de crise para tratar dessa situação. Além disso, foi encaminhada a solicitação de uma orientação geral com todos os pontos que são consenso entre os bancos.
*Fonte: Com informações da Contraf-CUT