Relatório mostra desigualdade salarial entre homens e mulheres no país

O 2º Relatório de Transparência Salarial foi apresentado, nesta quarta-feira (18), pelos Ministérios das Mulheres e do Trabalho e Emprego (MTE), que anunciaram medidas para o país conquistar a equidade.

O levantamento, feito com base em informações enviadas por mais de 50 mil empresas com 100 ou mais empregados e empregadas, aponta que em 2023, as mulheres receberam cerca de 20,7% a menos que os homens.

Categoria bancária

Segundo levantamento do Dieese, de 2022, apesar de representarem quase 48% da categoria, as bancárias têm remuneração média 20% inferior à remuneração média dos homens bancários.

A secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes, ressaltou que a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) deste ano conquistou o compromisso dos bancos de alcançar a paridade salarial e de oportunidade de ascensão nas empresas do setor.

As ações anunciadas para combater a desigualdade salarial entre gêneros estão divididas em três eixos:

1 – Acesso e ampliação da participação das mulheres no mundo do trabalho, com 36 ações de enfrentamento às barreiras que impedem as mulheres de acessar o mundo do trabalho em condições de plena igualdade;

2 – Permanência das mulheres nas atividades laborais, com 19 ações para reduzir os obstáculos à permanência das mulheres e promover políticas de compartilhamento das responsabilidades familiares;

3 – Ascensão e valorização profissional das mulheres no mundo do trabalho, com 24 ações que visam estimular e criar oportunidades para mulheres jovens acessarem carreiras vinculadas às ciências exatas.

 

*Fonte: Contraf-CUT