Movimento sindical retoma as negociações com o Itaú sobre o reajuste de até 24,61% do convênio médico efetuado em março sem aviso.
O movimento sindical retoma nesta quinta-feira, 14 de abril, as negociações com o Itaú sobre o reajuste de até 24,61% do convênio médico efetuado na folha de pagamento de março sem nenhuma comunicação prévia aos trabalhadores. O Sindicato cobra do banco a apresentação detalhada do balanço do convênio, com a discriminação clara da contribuição dos funcionários.
Na reunião anterior, realizada no dia 28 de março, após pressão dos trabalhadores, o Itaú trouxe apenas dados superficiais, considerados insuficientes para uma avaliação correta sobre o reajuste. A empresa se comprometeu a trazer os dados solicitados no encontro desta quinta-feira.
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“Queremos ver o balanço detalhado deste primeiro ano do acordo assinado entre bancários e empresa que regulamentou o novo plano de saúde. Somente olhando os números podemos ter uma posição clara sobre quanto os bancários devem pagar pelo plano. Não aceitamos esse reajuste arbitrário imposto pelo banco sem qualquer discussão”, afirma Jair Alves, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, órgão da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) que assessora as negociações com o banco.
Reunião da COE Itaú Unibanco
Nesta quarta-feira, 13 de abril, a partir das 10h, acontece reunião da COE Itaú, em São Paulo. Os debates se concentrarão nas questões ligadas aos bancários que eram do Unibanco, em especial questões de previdência complementar e o papel dos institutos de benefícios do banco, como o IJMS e o IAPP.
Fonte: Contraf-CUT