Questões sobre caixas e tesoureiros devem ter avaliação fora do ACT da Caixa

Na avaliação do Comando Nacional dos Bancários e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, é necessário mais tempo para avaliar as cláusulas sobre caixas e tesoureiros, que estão em debate. As entidades acreditam que a decisão pelo público de interesse sendo postergada para daqui a 50 dias.

Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, observou que o banco, indagado se haveria alguma proposta de melhoria da questão econômica, respondeu que só havia o que já tinha sido tratado na mesa única com a Fenaban.

“É importante lembrar que os direitos previstos no ACT (ultratividade) são garantidos pela Caixa somente até o dia 17 (próxima terça-feira)”, lembrou Juvandia.

De acordo com a Caixa, neste ano, haverá aumento médio de 17% no valor recebido a título de PLR pelos empregados, devido ao aumento do lucro.

A Caixa se comprometeu em pagar a PLR no dia seguinte à assinatura do acordo. A Caixa é o que distribui o maior percentual do lucro a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), em torno de 19% em 2023, entre os cinco principais bancos do país.

A presidenta da Contraf-CUT ressaltou, ainda, a possibilidade de inclusão da incorporação da gratificação de função, do Complemento Temporário Variável de Ajuste ao Piso de Mercado (CTVA), do Complemento Temporário de Cessão (CTC), do Porte Unidade e do Adicional Pessoal Provisório de Adequação ao PFG (APPA), para os empregados contratados até 10 de novembro de 2017, e o tenham exercido por dez anos ou mais e que tenham sido destituídos da função gratificada por motivos de interesse da administração.

 

*Fonte: Contraf-CUT

*Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil