Independentemente de quem seja o comprador, o Sindicato não aceita demissões e quer negociar garantia de emprego com os novos donos do ABN.
Depois de o banco inglês Barclays praticamente confirmar a compra do holandês ABN Amro – dono do Banco Real – por R$ 181 bilhões, o Santander, unido a mais dois bancos, ofereceu R$ 200 bilhões.
O Barclays também anunciou a demissão de 23.600 dos 217 mil funcionários do ABN no mundo.
Independentemente de quem seja o comprador, o Sindicato não aceita demissões e quer negociar garantia de emprego com os novos donos do ABN.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) já entregou carta ao ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, pedindo apoio do governo na proteção ao emprego. O ministro se comprometeu a ajudar a construir um acordo para preservar os direitos dos trabalhadores.
Antes mesmo do anúncio de venda, os sindicatos já haviam feito ao ABN dois pedidos de negociação para acordos que garantam empregos, que foram ignorados pelo banco.
O executivo-chefe do Barclays, porém, assegurou que não pretende vender o Real no Brasil, mas não há garantia de nada.
A transação entre Barclays e ABN foi avaliada em R$ 185 bilhões e formaria o 5º maior banco do mundo, com 47 milhões de clientes, mas outras empresas, como o Santander e o HSBC entraram no leilão.
Quem dará mais?