O diretor eleito de Administração, Márcio de Souza, informou que a Previ está negociando a possibilidade de manter no Banco do Brasil o pagamento dos benefícios do INSS aos aposentados do BB. Isso atenuaria os transtornos provocados pela decisão unilateral do INSS de romper o convênio com a Previ que vigora desde 1967.
Além dos associados, o rompimento do convênio prejudica a Previ, a Cassi e o BB. E beneficia apenas os bancos privados que assinariam o convênio com o INSS no lugar do Banco do Brasil.
“Há uma possibilidade de o pagamento continuar a ser feito pelo BB ao invés da parte do INSS passar a ser creditada pelos bancos indicados pelo Instituto”, disse Márcio de Souza em reunião com aposentados do Rio de Janeiro realizada no dia 18 no auditório do Sindicato dos Bancários.
O diretor eleito explicou que a prorrogação para março do início do pagamento em separado (INSS e Previ) foi obtida em negociação com o Instituto. Caso a negociação sobre a manutenção do pagamento no BB não tenha sucesso, a partir de março os associados serão avisados sobre o banco em que será creditado o valor do benefício. Márcio de Souza explicou que, neste caso, como a lei garante a portabilidade, o associado da Previ poderá optar por requerer o retorno do pagamento ao BB.
Conselheira consultiva eleita do Plano 1, Rita Mota também participou da reunião com os associados na sede do Sindicato. Ela condenou o rompimento: “Essa alteração unilateral do governo desconsidera o impacto na vida financeira de milhares de aposentados e, adota medida que favorecem bancos privados com recursos para o pagamento dos aposentados”.
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