O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, a Previ, divulgou os resultados dos seus planos no primeiro trimestre deste ano.
De acordo com o relatório, o Plano 1 teve queda de 1,02%. Com um negativo de R$ 8,37 bilhões. Já o Previ Futuro registrou queda de 0,3%.
Em relação aos recursos acumulados, o Plano 1 registrou, no período, superávit acumulado de R$ 6,12 bilhões e um total de investimentos de R$ 232,04 bilhões. O Previ Futuro encerrou o trimestre com patrimônio de R$ 32,63 bilhões.
A diretora de Planejamento, Paula Goto, explicou que o Plano 1 foi protegido por causa da estratégia de imunização da carteira, com a concentração da maior parte de ativos em renda fixa.
“Esse tipo de ação está dentro da política de investimentos da Previ, pensada para mitigar, ao máximo, o risco de desequilíbrio dos planos, e que busca a melhor relação retorno/risco na escolha de ativos”, afirmou Paula.
Já o Previ Futuro mostrou rentabilidade negativa de 0,03% em razão do desempenho menor das NTN-Bs (títulos públicos do Tesouro Direto mais conhecido como Tesouro IPCA+ com juros semestrais) e que representam 61% da carteira de ativos do plano. Mesmo assim, a entidade teve rentabilidade melhor em relação aos planos de outros fundos semelhantes, nos períodos analisados de 12, 36 e 60 meses, segundo o relatório.
Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), falou da importância de acompanhar os resultados da Previ.
“É muito importante entender e acompanhar os resultados da Previ, porque estamos falando de patrimônio nosso, acumulado durante a vida de trabalho e para garantir um futuro seguro para nós e nossos familiares. A Previ não colabora apenas para o país a partir do pagamento de benefícios que são injetados mensamente no mercado, mas também quando incentiva setores a partir de investimentos na economia real”, disse a coordenadora.
*Fonte: Contraf-CUT
*Foto de Marcelo Camargo/Agência Brasil