Presidente da CUT chama a classe trabalhadora a parar o Brasil por nenhum direito a menos

Em Brasília para participar da abertura do 33º Congresso Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que aconteceu na tarde desta quinta-feira (12), Freitas afirmou que não será possível nenhum entendimento com os políticos que organizaram o golpe de estado no Brasil, “precisamos tirá-los do poder, restituir a democracia e fazer eleições diretas ainda em 2017 para o país voltar a crescer”.

 

Freitas elogiou a iniciativa da CNTE em realizar o congresso logo em janeiro, para impulsionar a luta pela resistência. Segundo ele, a educação é o ramo que mais se organizou ao longo de 2016 para combater este governo. “Temos que valorizar as conquistas adquiridas com muito esforço e não podemos permitir que elas sejam retiradas. Não podemos, ainda, permitir que eles enganem nossa base com campanhas de televisão para dizer que a reforma da previdência e a PEC 55 são boas.”

 

A bandeira  “Fora Temer com Diretas Já e nenhum direito a menos, contra a reforma da previdência e trabalhista”, será a principal agenda da Central para este ano, enfatizou Freitas. Para ele, 2017 será pior que o ano passado, pois o golpe jurídico-parlamentar que contou com total apoio da mídia precisa ser concluído. “A direita neoliberal perdeu a paciência de conviver com a democracia e o direito dos trabalhadores. Por isso querem nos enfrentar, nos excluir e aniquilar. Esse governo não tem legitimidade para tratar da agenda do povo brasileiro e nós precisamos retirá-los do poder.”

 

Cerca de 2.500 representantes da Educação do Brasil e de diversos países permanecem reunidos  até domingo (15), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, no 33º Congresso Nacional da CNTE. Entre os principais assuntos do encontro estão as conjunturas internacional e nacional, as políticas educacional e sindical, o balanço político, as políticas permanentes e o plano de lutas da categoria.