Treze sindicalistas de Niterói participaram do Seminário de Planejamento da Federação RJ-ES, organizado pelo DIEESE
Entre os dias 8 e 10 de junho, em Nova Friburgo, a Federação dos Bancários RJ-ES promoveu o “Seminário de Planejamento para a Campanha 2005/2006”, o primeiro passo oficial dado pelo Sindicato de Niterói e Região na Campanha Nacional deste ano.
A organização do Seminário, a cargo do DIEESE, foi liderada pelos economistas Paulo Jager, do Rio de Janeiro, e Ana Carolina Tosetti, de São Paulo, que, além de mediarem os trabalhos, apresentaram dados sobre o desempenho dos bancos e a situação da categoria bancária nos últimos anos, muitos dos quais serão divulgados brevemente.
O Seminário teve ainda convidados especiais.
No dia 9, o presidente da CNB-CUT e coordenador da Executiva Nacional dos Bancários, Vágner Freitas, falou e debateu sobre a mesa de negociação com os banqueiros.
No dia 10, o assessor jurídico da Federação RJ-ES, o advogado Felipe Santa Cruz, falou e debateu sobre os interditos proibitórios.
Sessenta sindicalistas participaram do evento que avaliou a Campanha 2004 e esboçou os primeiros desenhos da Campanha 2005. Entre eles, a delegação de Niterói e Região (foto), com 13 delegados, 21% dos participantes, formada por Fabiano Júnior (Bradesco), presidente da Federação RJ-ES; Jorge Antonio (HSBC), presidente do Sindicato dos Bancários de Niterói e Região; Rubens Branquinho (CNB-CUT/HSBC); Marcelo Quaresma (CUT-RJ/BB); Antonio Roberto (Comissão de Empresa CEF); Héber Mathias (Comissão de Empresa Bradesco); além de Oswaldo Gualberto (Itaú), Marcial Maiato (Unibanco), Sérgio Vigo-Sym (HSBC), Júlio Pessoa (Sudameris), Edson Chaves (Real), Nelson Lentini (Federação RJ-ES/Bradesco) e João Roberto Braga (Federação RJ-ES/Unibanco).
O Seminário foi marcado pela afirmação da importância da manutenção Campanha Unificada, bandeira das campanhas 2003 e 2004, apesar das dúvidas dos bancários públicos e privados sobre o tema, que deverá ser melhor explicado às bases, e pela rejeição à estratégia de greve por tempo indeterminado.
Portanto, a Campanha 2005 deverá se pautar na concretização de uma Campanha Unificada, sob parâmetros de mobilização diferentes dos priorizados no ano passado.