Dia 26, um agente da Polícia Federal, depois de alguns minutos bloqueado na porta giratória da agência Amaral Peixoto do Banco Real por tentar entrar armado, contrariando a legislação, deu voz de prisão ao vigilante Damião de Oliveira.
Dia 26, um agente da Polícia Federal, depois de alguns minutos bloqueado na porta giratória da agência Amaral Peixoto do Banco Real por tentar entrar armado, contrariando la legislação, deu voz de prisão ao vigilante Damião de Oliveira.
O sindicalista Miro Baptista presenciou o abuso de autoridade e acompanhou o vigilante e alguns bancários até a delegacia da PF. O fato foi logo divulgado pelo Sindicato, e os jornais “A Tribuna” e “Jornal do Brasil” enviaram suas equipes à delegacia.
O vigilante havia cumprido a lei que proíbe expressamente a entrada de pessoas armadas em agências bancárias. O agente da PF, entretanto, apontou a arma para o peito do vigilante assim que o subgerente autorizou sua entrada. O policial algemou o vigilante com violência e o colocou na caçamba do camburão. Um sargento da PM que tentou conter o tumulto e também entrou na mira da arma também foi intimado a comparecer à delegacia, junto com o subgerente.
Cliente solidário
Um dos clientes da agência que presenciou a ilegalidade e a arbitrariedade ficou indignado e providenciou que dois advogados acompanhassem o vigilante até a delegacia da Polícia Federal, onde o vigilante não ficou preso, voltando a seu local de trabalho no mesmo dia.
“A Polícia Federal é que elabora o plano de segurança que exige dispositivos como a porta giratória e a presença de vigilantes”, comentou Miro. “Mas esse agente desconhece a determinação de sua corporação e com arrogância e prepotência, vai na contramão do que seus superiores determinam”, disse.