PcDs precisam garantir direitos no mercado de trabalho

Celebrado no dia 3 de dezembro, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência é um convite à reflexão. Mesmo no Brasil, onde a legislação é considerada avançada, é preciso lutar para garantir seus direitos no mercado de trabalho.

Os bancários PcDs avançaram na Campanha Nacional deste ano, conquistando abono de ausência para conserto ou reparo de próteses, garantindo que possam atender suas necessidades sem prejuízos financeiros ou profissionais.

No entanto, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, dos 4% da categoria que se enquadram neste grupo, somente 2% ocupam algum cargo de liderança.

Além disso, os bancários PcDs recebem em média salários 37,6% inferior aos salários de quem não tem deficiência. No caso da mulher negra, o percentual chega a 48% a menos que a média geral da categoria.

A Lei Federal nº 8.213/1991 estabelece as regras para inclusão de PcDs no mercado de trabalho brasileiro. Segundo ela, as empresas com 100 a 200 empregados devem assegurar 2% das vagas para essa população. Empresas com 201 a 500 funcionários devem assegurar 3% das vagas; entre 501 a 1.000, 4%; e aquelas com mais de 1.001 funcionários, 5%.

 

*Fonte: Contraf-CUT