@ “Não posso descartar que tenha voado em aeronave de empreiteira. Não conheço avião”. Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, justificando suas viagens em um avião da construtora paranaense Sanches Tripoloni e ofendendo sua esposa, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, pois o ministro, segundo ele mesmo, nunca conheceu um avião. O ministro vai ter que se explicar mais em casa do que no Congresso.
@ O Tira-Gosto informa… Se a explicação do ministro não te convenceu, saiba que o avião da empreiteira é um turboélice King Air… Vai me dizer que você conhece?… Não?… Mas, assim como Paulo Bernardo, se você entrasse em um deles (veja a foto acima), perceberia que não era um avião da Gol ou da Tam.
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@ O Tira-Gosto informa… No King Air da Sanches Tripoloni voam até 9 passageiros. Em um Airbus da Gol ou da Tam voam até 192 passageiros… Não notar a diferença é o mesmo que entrar em um iate e pensar que é a barca Rio-Niterói.
@ Pense rápido… Por que os empreiteiros sempre oferecem caronas em seus jatinhos aos políticos e nunca pra nós?
@ Pense rápido, Paulo Bernardo… Quando você era funcionário do Banco do Brasil e sindicalista, vivia voando de carona em jatinho de empreiteira?
@ Música da semana (Juventude Transviada, de Luiz Melodia): “Lava roupa suja todo dia, que agonia! Na Esplanada dos Ministérios, quem diria! Demite até de madrugada, bota algema na moçada, uma mulher não deve vacilar. Eu entendo a corrupção na Esplanada. Transporte, Turismo e Agricultura. Isso não começou agora. É do tempo da titia. Só não entendo como o outro não sabia”.
@ Outra música da semana (A-E-I-O-U, de Noel Rosa): “A-E-O-U-I, W-I, W-I, na faxina da Didi, Didi! A-E-O-U-I, W-I, W-I, na faxina da Didi, Didi! A Didi já sabe ver, a Didi sabe prender. Só uns meses na cadeira. O outro mal sabia ler, mal sabia escrever. E com um copo na mão, não via corrupção. Tinha cara de madeira”.
@ Música do outro (Tô Nem Aí, de Luka): Tô nem aí! Tô nem Aí! Eu não vi por oito anos, agora, o problema é da Didi.
@ Preocupadissimos com a associação popular “Sexo, drogas e rock’n roll”, os organizadores do Rock In Rio lançaram a campanha “Eu vou sem drogas”. Sexo pode. Mas só se for com a camisinha do Rock In Rio.
@ Rihanna, Red Hot Chili Peppers, Coheed And Cambria, Janelle Monáe, Lenny Kravitz, Maroon 5, System Of A Down, Móveis Coloniais de Acaju, Amora Pêra, B Negão, Afrika Bambaataa, Buraka Som Sistema, Júpiter Maçã e Xutos & Pontapés. Todos eles vão ao Rock In Rio. Quem disse que as drogas não vão?
@ A Secretaria Estadual de Assistência Social do Rio de Janeiro informa: entre as pessoas atendidas pelo órgão, 38% usam cocaína, 36% crack, 24% álcool e 2% maconha. Muitos consideram o rock coisa de maconheiro. Mas, hoje, nem as drogas são coisa de maconheiro.
@ “Saio do Inferno do Atacama para o Céu de Jerusalém”. Glória Maria, depois de reportagem no deserto chileno, partindo para o show de Roberto Carlos, em Jerusalém… Se eu fosse a Glória, não estaria tão otimista… O que fará uma plateia cheia de gente da Jihad Islâmica e dos Mártires de Al Aqsa, quando o Rei cantar “Jesus Cristo! Jesus Cristo!”?… Nessa hora, o show deve bombar.
@ Em menos de uma hora, esgotaram-se os cinco mil ingressos para a pista Premium do show de Justin Bieber, em outubro, no estádio do Morumbi, em São Paulo, ao preço de 460 reais… Mais uma vez, está provado, tem gosto pra tudo!
@ O Ministério da Cultura da China baniu as músicas de Lady Gaga das rádios e da internet… Como tudo na vida, a paciência oriental também tem seus limites.
@ A Odebrecht construiria o estádio do Corinthians, sozinha, por 350 milhões de reais, em troca da exploração por alguns anos. A obra virou parceria público-privada: Governo e Odebrecht. E passou a custar R$ 820 milhões: 420 milhões em isenções de impostos dos governos municipal, estadual e federal e 400 milhões emprestados pelo BNDES… Parceria público-privada, é isso aí!… O dinheiro público vai pra iniciativa privada. No caso, a privada da Odebrecht.
@ Pensamento da semana: O culpado pelo acidente do bonde de Santa Tereza é o motorneiro morto, que não o levou para a oficina, ou o Estado, que deveria levar o velho bonde, de 115 anos, para o museu e não pras ruas?