Rio de Janeiro, Espírito Santo, Maranhão, Rio Grande do Norte, Campos, Teresópolis, Itaperuna e Três Rios também rejeitam, mas a maioria das assembléias no País aprova os 11,77%
Cerca de 50 bancários compareceram ao Sindicato dos Rodoviários, no Centro de Niterói, para debaterem a pauta de reivindicações aprovada na Conferência Nacional dos Bancários, dias 30 e 31 de julho em São Paulo, onde nossa base foi representada por 10 delegados.
Como se esperava, o ponto mais polêmico foi a reivindicação do reajuste de 11,77%, que acabou rejeitada por unanimidade, sendo aprovado o indicativo do indíce de 15,03% na pauta, o segundo mais votado na Conferência Nacional.
A Assembléia aprovou ainda:
1 – A desautorização da Contec como representante dos bancários de Niterói e Região para efeito da assinatura de futuros acordos na Campanha, uma vez que aquela entidade tem essa prerrogativa legal;
2 – A inclusão na pauta específica dos bancos públicos, como reivindicação fundamental, da anistia dos 15 dias parados da greve de 2004, que estão sendo compensados no BB e na CEF, uma vez que não houve essa compensação nos bancos privados.
3 – A reivinidcação de uma antecipação da PLR, a partir das primeiras negociações, já que os bancos estão publicando seus resultados semestrais, inclusive com recordes históricos de lucratividade, casos do Bradesco e do Itaú, os maiores bancos privados do país.
4 – A retirada de uma reivindicação da minuta que prevê a recontratação dos terceirizados, no caso do fim da terceirização, considerada inconstitucional nos bancos públicos, onde a contratação só é possível através de concursos, e imoral nos bancos privados, pois promoveria um verdadeiro “trem da alegria”.
Na assembléia do Sindicato do Rio de Janeiro também foi rejeitada a reivindicação de 11,77% e aprovado o indicativo de 32,97%, que obteve a menor votação na Conferência Nacional de São Paulo.
As assembléias dos sindicatos do Espírito Santo, Maranhão, Rio Grande do Norte, Campos, Teresópolis, Itaperuna e Três Rios também rejeitaram os 11,77%, mas até a noite de ontem 51% dos bancários já haviam aprovado esse índiceento a rejeição desse índice com reivindicação da Campanha 2005.
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