O presidente do Sindicato, Fabiano Júnior (foto), vai participar da negociação desta quinta-feira, 13 de outubro, conquistada pela forte greve um dia após os bancários de Niterói e Região promoverem uma grande manifestação exigindo diálogo.
O presidente do Sindicato, Fabiano Júnior, vai participar da negociação desta quinta-feira, 13 de outubro, conquistada pela forte greve um dia após os bancários de Niterói e Região promoverem uma grande manifestação exigindo a retomada do diálogo (leia mais aqui), o “Dia da Palhaçada”. Os bancos estavam sem falar com os bancários havia 19 dias.
“Dependendo do que acontecer na negociação, vamos definir data e horário de assembleia para votar uma possível proposta”, explicou Fabiano. As assembleias desta campanha salarial têm acontecido na futura sede do Sindicato (Rua Evaristo da Veiga, 37, Centro de Niterói) e são sempre anunciadas nos meios de comunicação do Sindicato: site, Twitter, Facebook, torpedo e newsletter online (cadastre-se aqui). Se for proposto algum índice pelos banqueiros, ele será anunciado imediatamente no Twitter (clique aqui para seguir).
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A negociação começa às 16 horas, em São Paulo. Antes, o Comando Nacional dos Bancários vai se reunir para traçar estratégias de discussão. A greve já está em seu 17º dia e já é a maior dos últimos 20 anos, atingindo mais de 9 mil agências em todo o país e crescendo diariamente. Nos 16 municípios de Niterói e Região, todas as agências estão fechadas desde o primeiro dia de greve, 27 de setembro.
O que está em jogo
Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, segurança contra assaltos e sequestros, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.
Os bancos, que lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, ofereceram aos bancários apenas 0,56% de aumento real e negaram todas as outras reivindicações. Alguns executivos de bancos ganham até 400 vezes mais que o piso da categoria. Para os bancários brasileiros, eles pagam um piso salarial menor do que o recebido por uruguaios e que é quase a metade do que os argentinos recebem. E é no Brasil onde os bancos mais lucram em toda a América Latina.