Na reunião desta quarta-feira, dia 11, não houve acordo. Os bancos disseram que reajuste de 11% “é ínviável” e não apresentaram propostas.
Não houve acordo sobre remuneração na negociação desta quarta-feira, 15 de setembro. Os bancários reivindicam 11%, o que garante a inflação do período mais aumento real. Mas os representantes dos bancos não apresentaram nenhuma proposta. A reunião continua nesta quinta 16, a partir das 10h.
Os representantes dos banqueiros disseram que nesses dois dias vão ouvir as reivindicações para levar à diretoria dos bancos e trazer para a negociação “talvez na semana que vem”. Eles repetiram o que o diretor de Relações de Trabalho da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Magnus Apostólico, já havia antecipado em entrevista ao jornal O Globo de sábado, dia 11, quando declarou que “11% de aumento é inviável”. Para ele, essa proposta não tem viabilidade diante de uma inflação sob controle.
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Os representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) declararam ainda que o atual piso dos bancários (R$ 1.074 brutos) é alto com as conquistas que os trabalhadores têm. Sobre Plano de Cargos, Carreiras e Salários, insistiram em dizer que os bancários sabem o que têm de fazer para ascender na carreira e que qualquer um pode chegar a diretor da instituição.
A negociação desta quinta-feira deve tratar de PLR, vales alimentação e refeição, auxílio-creche, auxílio-educação, previdência complementar, 14º salário.
Foto: Jailton Garcia/Contraf-CUT