Além de tratar das questões de segurança, a quarta rodada de negociações vai continuar a discussão sobre saúde e assédio moral, iniciadas na quarta-feira, 1º de setembro (foto).
Os sindicalistas bancários vão exigir que ninguém tenha mais que transportar as chaves dos cofres das agências, na reunião de hoje com os banqueiros. Além de tratar das questões de segurança, essa quarta rodada de negociações vai continuar a discussão sobre saúde e assédio moral, iniciadas na quarta-feira, 1º de setembro (foto).
Na quarta-feira, o Comando Nacional dos Bancários aprofundou os debates com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) sobre a implantação de um programa de prevenção aos conflitos no ambiente de trabalho, que inclui o combate ao assédio moral. Mas não houve propostas concretas dos bancos, por isso a discussão continua. Também será exigido o fim das metas abusivas.
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Também está entre as prioridades da pauta entregue aos banqueiros a assistência aos bancários vítimas de assaltos. Os sindicalistas exigem fechamento das agências assaltadas, atendimento psicológico aos bancários e emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Esse documento preserva os direitos dos trabalhadores na Previdência Social, em caso de adoecimento, o que é bastante comum devido ao estresse pós-traumático decorrente da violência dessas situações.
Outro ponto considerado prioritário para melhorar a segurança para bancários, vigilantes e usuários de bancos refere-se aos equipamentos nos locais de trabalho. Há muitas agências sem porta de segurança e isso aumenta o risco.
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A primeira negociação, dia 24 de agosto, definiu o calendário de negociações e começou a discussão sobre assédio moral (leia mais aqui).
Específicas do Banco do Brasil e da Caixa
Também nesta quinta-feira será realizada a primeira negociação específica com o Banco do Brasil. Além da definição do calendário de negociações, estão também na pauta temas como o exame periódico de saúde, a regulamentação de procedimentos do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) e o impacto das cobranças por metas abusivas sobre a saúde do trabalhador. No que diz respeito à segurança, o principal ponto de debate será o projeto do banco, que pretende retirar as portas giratórias das agências, proposta repudiada pelos sindicatos.
A negociação específica da Caixa Econômica Federal começa na sexta-feira, sobre saúde e condições de trabalho.
Próximas negociações
Dia 2/9 – Saúde e segurança
Dia 2/9 – Banco do Brasil: saúde e segurança
Dia 3/9 – Caixa Econômica: saúde e condições de trabalho
Dias 8 e 9/9 – Emprego e condições de trabalho
Dia 10/9 – Caixa Econômica: isonomia
Dia 15 e 16/9 – Remuneração
Foto: Jailton Garcia/Contraf-CUT