O vermelho da CUT marcou forte presença com cerca de 5 mil militantes na marcha em defesa de um modelo de desenvolvimento sustentável que salve o planeta, mas com o ser humano no centro das preocupações. Os diretores do Sindicato, Marcial Maiato e Luís Cláudio estiveram na manifestação representando a entidade.
Multicolorida, bem-humorada, irreverente e representativa de uma infinidade de segmentos da sociedade, a passeata, que seguiu o tradicional trajeto dos atos políticos no Rio de Janeiro, da Candelária à Cinelândia, reeditou os grandes eventos que tiveram a cidade como palco.
Preconizando um tipo de desenvolvimento sustentável que incorpore, além da questão ambiental, as dimensões social, econômica e política, lá estavam centrais sindicais, partidos políticos, ONGS de todos os matizes do Brasil e de dezenas de outros países, mulheres, negros e negras, indígenas, sem-terra, sem-teto, ribeirinhos, quilombolas, estudantes e todos e todas que sonham e lutam por um mundo mais justo, igualitário, solidário e que valorize mais as causas coletivas em detrimento das demandas individuais.
Os manifestantes empunharam faixas, cartazes e galhardetes, além de protestarem com palavras de ordem, contra a timidez, a falta de foco, de metas e de compromissos sociais do documento oficial da Rio + 20, cujo esboço será submetido aos chefes de governo e de estado. Sabe-se, porém, que dificilmente o texto será modificado. Ou seja, ficou claro que a verdadeira conferência se deu nas ruas e praças, nos seminários e debates, nas palestras e conferências que mobilizaram um número de pessoas jamais visto nos eventos organizados pela ONU.
Foto: Nando Neves
Fonte: Imprensa CUT-RJ