A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) não aceitou a proposta apresentada pela Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), na última sexta-feira (10).
A proposta feita para alterar a forma de pagamento das cobranças feitas ao funcionários do BB associados à entidade, apresentou apenas pequenos ajustes na forma de parcelamento, penalizando os colegas com atualização monetária e juros no parcelamento.
“Lamentamos a Cassi não querer suspender essa cobrança e iniciar uma negociação de uma nova proposta, de forma coletiva, permitindo que os colegas pontuem suas dificuldades e apontem seus questionamentos”, afirmou Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Contraf-CUT.
As cobranças se referem a valores não recolhidos pelo banco durante o período de julho de 2010 a setembro de 2023, relativos a ações trabalhistas e acordos firmados nas Comissões de Conciliação Voluntária ou nas Comissões de Conciliação Prévia (CCV/CCP).
O banco não fez os descontos necessários nem recolheu a sua parte nas contribuições da Cassi, na época. Isso levou à atual cobrança.
A Contraf-CUT informou que formalizará ao Banco do Brasil uma solicitação para abertura de mesa de negociação para que cheguem a uma solução. A entidade também iniciará ação judicial contra a Cassi pela imediata suspensão da cobrança.
*Fonte: Contraf-CUT