Os funcionários e funcionárias do Banco Mercantil foram surpreendidos com propostas de acordos individuais de compensação mensal de jornada de trabalho, o banco de horas, na última quinta-feira (31).
Segundo o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil e empregado do banco, Marco Aurélio Alves, a instituição está amparada pela reforma trabalhista.
“Infelizmente, o Mercantil está amparado pela reforma trabalhista, contra a qual o movimento sindical realizou ampla mobilização. Em muitos casos, o banco de horas é uma facilidade para que não sejam pagas horas extras. Valorizamos a negociação coletiva para assegurar um acordo com garantias para os trabalhadores, mas não foi isso o que verificamos na proposta apresentada pelo banco”, afirmou Marco Aurélio.
No início de 2023, o Mercantil protocolou uma proposta de acordo coletivo sobre o tema, mas o movimento sindical considerou que não houve avanços para os trabalhadores.
*Fonte: Contraf-CUT