Justiça suspende ditadura no SantanderPrevi

A paralisação feita pelo Sindicato dia 1º (foto) já deu resultado. Nesta quinta-feira, dia 3, a Justiça de São Paulo suspendeu os efeitos do processo eleitoral em andamento no SantanderPrevi.

A paralisação feita pelo Sindicato no Santander dia 1º de fevereiro (foto), numa mobilização nacional, já deu resultado. Nesta quinta-feira, dia 3, a Justiça de São Paulo suspendeu os efeitos do processo eleitoral em andamento no SantanderPrevi.

Trata-se da primeira vitória contra a farsa eleitoral no SantanderPrevi (leia mais aqui). A liminar é um avanço importante, pois suspende os efeitos da votação e os eleitos não poderão tomar posse. o fundo de pensão tem cerca de 40 mil participantes em todo Brasil. O processo eleitoral viola compromissos assumidos pelo banco com as entidades sindicais em reuniões no Comitê de Relações Trabalhistas e na Secretaria de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social.

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A ação foi movida pelo participante do fundo de pensão e diretor do Sindicato dos Bancários do ABC Orlando Puccetti Júnior. De acordo com a decisão do juiz Sérgio da Costa, da 33ª Vara Cível de São Paulo, “as alegações e a documentação anexada à inicial ensejam graves dúvidas quanto à lisura do procedimento eleitoral em curso, especialmente no que tange à efetiva liberdade de candidatura por representantes dos participantes e à necessária publicidade”.

Os trabalhadores reivindicam a suspensão imediata das eleições em andamento para os representantes dos participantes nos conselhos do Santander Previ e a abertura de negociações para construir um processo que garanta aos bancários exercerem o seu direito de participação e representação.