O Itaú Paraíso (foto) virou um inferno para se trabalhar devido ao assédio moral. A perseguição é generalizada, criando forte insatisfação de todos e prejudicando os resultados da unidade.
O Sindicato fez duas paralisações em São Gonçalo contra assédio moral nesta quarta-feira, dia 27: no Unibanco Neves e no Itaú Paraíso (foto). Em ambas foi conseguido compromisso dos bancos para garantir respeito aos funcionários, que foram vítimas até de demissões após injustas perseguições pessoais.
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O Itaú Paraíso virou um inferno para se trabalhar devido ao assédio moral. A perseguição é generalizada, criando forte insatisfação de todos e prejudicando os resultados da unidade e a qualidade do atendimento. A principal vítima foi o tesoureiro Luiz Carlos Pereira dos Santos, que recebeu carta de demissão dia 20 de maio, após 21 anos de dedicação total ao banco.
Funcionária afastada com síndrome do pânico
“Não fui o primeiro caso de perseguição”, conta Luiz Carlos. “Uma funcionária já teve que se afastar devido a síndrome do pânico”. Ele também sofre de doenças ocupacionais nas articulações, como bursite e tendinite, mas não estava de licença médica, apesar dos laudos que já comprovavam os problemas. O exame demissional vai confirmar essas enfermidades.
Durante a paralisação, que durou cerca de uma hora, o Sindicato conseguiu que a direção nacional de Recursos Humanos do Itaú, em São Paulo, já tomasse por telefone providências imediatas contra o assédio moral na agência Paraíso. A direção de Recursos Humanos regional, no Rio, também participou das discussões por telefone e das primeiras ações para resolver o problema.