Em reunião na última terça-feira (27), o Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú voltou a cobrar o cumprimento da cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), negociada na Campanha Nacional de 2022. O texto prevê o debate sobre as formas de acompanhamento das metas estipuladas para cada trabalhador e suas cobranças pelo banco.
O número de adoecimento psíquico relacionado ao trabalho no banco foi denunciado pelos representantes dos trabalhadores e considerado alarmante. Segundo levantamento dos sindicatos, 80% dos casos dos bancos são de esgotamento profissional, ocasionados por metas inatingíveis e assédio moral.
“As denúncias de assédio aumentaram expressivamente e os afastamentos também. Por isso, propusemos ao banco um programa que respeite as metas acertadas no início do ano, pois os trabalhadores reclamam das constantes mudanças. Também foi proposto um sistema de metas coletivas, minimizando as metas individuais”, revelou a coordenadora do GT de Saúde, Luciana Duarte.
O banco apresentou ao GT o sistema de construção de metas, que leva em consideração apenas o programa e a remuneração, o que não foi o foco da proposta do GT.
“O banco não levou em consideração o adoecimento e as denúncias de constante assédio, queremos que as metas que são contratadas sejam respeitadas e coletivas”, completou Luciana.
Fonte: Contraf-CUT