Os dois bancos concordaram com algumas as 15 exigências dos bancários com vistas à preservação do emprego, mas se recusaram a colocar no papel o compromisso público de que não haverá demissões devido à fusão.
Dia 9 movimento sindical entregou na pauta de reivindicações dos bancários de Itaú e Unibanco com vistas à preservação do emprego e dos direitos. Os dois bancos concordaram com algumas das 15 demandas, mas continuam se recusando a colocar no papel o compromisso público que assumiram seus presidentes de que não haverá demissões ou fechamento de agências.
Os bancos atenderam algumas das reivindicações, com destaque para a suspensão de novas contratações, inclusive de estagiários. Também foi suspenso o programa a Menor Aprendiz. Também se conformou a possibilidade de contratação de estagiários. Outro ponto positivo foi o compromisso de criação de um centro de realocação para aproveitar os funcionários excedentes.
Atos em defesa do emprego
Os sindicatos bancários ffiliados à Contraf-CUT em todo o país foram às ruas dia 17 de dezembro com a Campanha em Defesa dos Empregos e Direitos dos Bancários.
A mobilização começa com os bancários de Itaú e Unibanco, que já se negam a garantir formalmente os empregos dos bancários durante a fusão, mas logo atingirá os trabalhadores de todos os bancos, que também têm seus postos de trabalho em risco por conta de outras fusões (como nos casos Santander-Real e Banco do Brasil-Nossa Caixa) ou dos possíveis efeitos da crise financeira internacional.