Itaú: demissões fragilizam saúde

Sindicalistas se reúnem com o banco nesta quinta-feira, 12 de maio, para discutir saúde e condições de trabalho. Nas agências, a situação é terrível devido às demissões.

Os sindicalistas bancários se reúnem com a direção do Itaú nesta quinta-feira, 12 de maio, para discutir saúde e condições de trabalho. Nas agências, a situação é a pior possível principalmente devido às demissões, que têm gerado instabilidade emocional e prejudicado a saúde psicológica e até física dos trabalhadores.

Desde a fusão entre Itaú e Unibanco, a vida dos bancários piorou. O banco vem demitindo caixas e gerentes operacionais em diversas regiões do país, apesar do lucro de R$ 3,5 bilhões só no primeiro trimestre deste ano. As altas metas impostas e as constantes avaliações somam-se a jornadas de trabalho que chegam a ter intervalo menor do que 11 horas de um dia para o outro e até 20 dias de trabalho sem descanso para conseguir entregar os projetos cobrados pelo banco.

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Para a reunião desta quinta-feira, o banco informou que fará a apresentação do programa de reabilitação profissional. O tema é o atual foco das negociações dos bancários na mesa temática de Saúde do Trabalhador com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Bancários com muito tempo de casa estão sendo desprezados, e o banco já reconheceu que demite funcionários com mais tempo de banco para contratar novas pessoas com salários bem menores (veja mais aqui).