Importância da manutenção de direitos será o foco da comunicação da Campanha Nacional

Foram apresentados e aprovados neste domingo (12) os conceitos, temas, conteúdo, artes gráficas e identidade visual da Campanha Nacional dos Bancários de 2022. Com linguagem jovial, diálogo com bancárias, bancários e sociedade será leve, inspirado em jogos e reforçará necessidade de conscientização da categoria.

 

Os conceitos foram debatidos durante a 24ª Conferência Nacional d@s Trabalhador@s do Ramo Financeiro, que acontece em formato híbrido, com a parte presencial reunida no Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo. A presidenta da Federação das Trabalhadoras e dos Trabalhadores no Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa/RJ), Adriana Nalesso, participou da mesa diretora do evento.


 

O material de comunicação foi previamente idealizado por um conjunto de mais de 50 profissionais de comunicação e dirigentes sindicais de todo o Brasil, em vários encontros coordenados pela Secretaria de Comunicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Coletivo de Comunicação dos Bancários, que inclui sindicatos, federações da categoria, em diversas reuniões nos últimos dois meses, com parte dos participantes presencialmente e parte por acesso remoto.

 

“A categoria bancária tem hoje grande quantidade de jovens, então o consenso foi por trazer uma proposta com pegada leve, jovial, que jogasse a bola para cima”, explicou a secretária de Comunicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis.

 

O conceito da campanha foi desenvolvido a partir da ideia de um game, que, para ser vencido exige o engajamento e a luta da bancária e do bancário, com o slogan #BoraGanharEsseJogo. Exatamente por esse perfil jovem, um dos objetivos é também demostrar o valor das conquistas da categoria, pois muitas vezes elas são vistas como um presente dos banqueiros sem o risco de serem perdidas.

 

”Contra essa ideia, a campanha busca criar o sentimento de pertencimento à luta, pois os mais jovens, que não acompanharam as lutas anteriores da categoria, talvez não entendam que os benefícios que temos são fruto de muita luta”, completou.

 

União, resistência, luta e resiliência. Para a dirigente, foram essas características históricas que colocaram o movimento bancário na vanguarda do movimento sindical. “Bancárias e bancários têm forte tradição de luta por seus direitos, e por isso são referência a muitas categorias em sua organização. Então temos a responsabilidade de lutar para ganhar todas as fases desse jogo”, completou.

 

Participaram da mesa o secretário de Imprensa e Comunicação do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, Carlos Pereira de Araújo, o Carlão, o presidente Sindicato dos Trabalhadores do Ramos Financeiro do Amapá, Samuel Bastos Macedo, e o presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Odaly Bezerra Medeiros.