HSBC tem encontro nacional especial para discutir o futuro do banco no Brasil

Começou nesta terça-feira (26) o Encontro Nacional dos Funcionários de bancos privados, realizados em São Paulo. Diretores do Sindicato dos Bancários de Niterói e região estão na capital paulista participando das discussões de cada banco. Os encontros vão até quarta-feira (27). Os diretores Jorge Antônio Porkinho e Rubens Branquinho (Fetraf RJ/ES) participam dos debates.

Começou nesta terça-feira (26) o Encontro Nacional dos Funcionários de bancos privados, realizados em São Paulo. Diretores do Sindicato dos Bancários de Niterói e região estão na capital paulista participando das discussões de cada banco. Os encontros vão até quarta-feira (27). Os diretores Jorge Antônio Porkinho e Rubens Branquinho (Fetraf RJ/ES) participam dos debates.

O encontro do HSBC, no hotel Braston Augusta, é especial. Isso porque os trabalhadores do banco inglês passam por um momento de indefinição, diante do anúncio feito pelo HSBC de que analisa a venda de seus ativos financeiros no Brasil.

A iniciativa é tentar amenizar a ansiedade dos funcionários, pensar questões relativas ao mundo do trabalho e abrir um canal de diálogo com o possível banco comprador para evitar demissões.

A reunião teve, na parte da manhã, a apresentação “Fusões e Aquisições no Setor Bancário Brasileiro: Experiências Recentes”, do Dieese. Em seguida, uma análise econômica dos possíveis cenários em caso de venda, e estudo sobre as possíveis ações jurídicas para atuação preventiva e reativa em caso de venda.

No segundo dia (quarta-feira), o evento vai traçar as ações estratégicas de mobilização nacional em defesa do emprego.

No encontro interestadual realizado na sede da Fetraf RJ/ES, no Rio, os sindicalistas do HSBC discutiram uma pauta extensa. Uma das propostas que foram levadas para o encontro nacional é a realização de levantamentos para averiguar o desvio de função dos participantes do programa Jovem Aprendiz; as horas extras compensadas e também as que são descontadas em horário de almoço; e a contabilização do número correto de funcionários demitidos em todo o país.

Os sindicalistas também definiram que é preciso continuar a pressão sobre os parlamentares locais para que intervenham junto ao banco para garantir o emprego dos trabalhadores, que está sob constante ameaça.

Outra proposta é a cobrança da reposição imediata dos demitidos para reverter a situação de sobrecarga de trabalho e a reversão de demissões irregulares, como de licenciados e bancários em período pré-aposentadoria.

Os representantes da base da Fetraf-RJ/ES vão reivindicar ao Departamento Jurídico da Contraf-CUT que acompanhe o acorde de dois anos para manutenção do emprego.

Imprensa Seeb-Nit