Na assembléia de hoje, terça-feira, dia 10, com votação em separado, somente os funcionários da CEF rejeitaram sua proposta, por uma diferença de quatro votos, e continuarão a greve amanhã, quarta-feira, dia 11.
Privados e BB aceitaram suas propostas e voltam ao trabalho, após cinco dias de paralisação. A Fenaban ofereceu um reajuste de 3,5%, mais a participação nos lucros e resultados (PLR) em 80% do salário, acrescidos de R$ 828, e uma parcela adicional que pode variar entre R$ 1 mil e R$ 1.500. No Banco do Brasil, foi proposto pagamento de PLR sobre 95% do salário a cada semestre, mais um valor fixo de R$ 412 e R$ 1.800, a serem distribuídos de forma linear com base em 4% do lucro líquido do banco apurado neste semestre. A proposta inclui ainda bonificação que varia de acordo com a referência salarial de cada funcionário.
Assembléia da CEF acontece quarta-feira, dia 11, às 18h30 (2ª chamada: 19h), no Sindicato dos Rodoviários (Rua Marechal Deodoro 74, Centro, Niterói, próximo ao terminal João Goulart).
Reunidos em assembléia, funcionários de bancos privados e do Banco do Brasil decidiram encerram a greve e aceitar as propostas dos bancos. A paralisação em Niterói e Região continua apenas na Caixa Econômica Federal, onde a proposta foi recusada na mesma assemlbléia.
Nos bancos privados, o reajuste será de 3,5%, mais a participação nos lucros e resultados (PLR) em 80% do salário, acrescidos de R$ 828, e uma parcela adicional que pode variar entre R$ 1 mil e R$ 1.500.
No Banco do Brasil, foi aceito pagamento de PLR sobre 95% do salário a cada semestre, mais um valor fixo de R$ 412 e R$ 1.800, a serem distribuídos de forma linear com base em 4% do lucro líquido do banco apurado neste semestre. A proposta inclui ainda bonificação que varia de acordo com a referência salarial de cada funcionário.
A assembléia dos bancários de Niterói e Região teve a presença de 191 funcionários: 47 da CEF, 65 do BB e 77 de bancos privados. Embora todos considerassem as propostas diferenciadas insuficientes, decidiram pela aceitação considerando várioos pontos da situação da greve: os poucos avanços nos cinco dias de paralisação na base e nos 15 dias em alguns importantes sindicatos pelo Brasil; o baixo índice de participação dos bancários nos comitês de convencimento, apesar de mais 90% das agências da base permanecerem fechadas; o grande número de bancários registrando o ponto, apesar das agências fechadas; a ausência de uma orientação nacional do Comando dos Bancários e das comissões de empresa do BB e da CEF para as assembléias; e a ausência da maioria dos bancários em uma assembléia decisiva.
Apesar de todos os problemas, os funcionários da CEF decidiram continuar com o movimento paredista, aprovando a rejeição da proposta e a continuidade da greve, por uma diferença de quatro votos. Pela proposta da Caixa, recusada, a PLR também recai sobre 80% do salário, acrescida de R$ 828 como parcela fixa e de um adicional de R$ 1 mil, além de PLR extraordinária de R$ 1.300.
Dessa forma, foi marcada para quarta-feira, dia 11, uma Assembléia da Caixa Econômica, às 18h30 (2ª chamada: 19h), no Sindicato dos Rodoviários (Rua Marechal Deodoro 74, Centro, Niterói, próximo ao terminal João Goulart).
No fechamento desta matéria, privados, BB e CEF haviam aceitado suas propostas em Curitiba, Ceará, Mato Grosso e Rondônia. Os bancos privados haviam aceitado sua proposta em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Alagoas e Rio Grande do Norte. Rejeitaram as propostas Fenaban, BB e CEF: Brasília, Belo Horizonte, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Florianópolis, Maranhão, Pará, Paraíba, Sergipe, Piauí, Amapá, Roraima, Campo Grande (MS). Em Porto Alegre, BB e CEF continuam em greve.