Greve no 14º dia: cada vez mais forte

Às 18 horas desta terça-feira, dia 11, os bancários de Niterói e Região fazem assembleia para planejar uma forma de arrancar nova proposta dos bancos.

A greve dos bancários chega a seu 14º dia nesta segunda-feira, 10 de outubro, sem que os bancos queiram diálogo. Por isso a indignação e a disposição de luta dos bancários aumenta ainda mais, e a paralisação se amplia e se fortalece em todo o país. Às 18 horas desta terça-feira, dia 11, os bancários de Niterói e Região fazem assembleia para planejar uma forma de arrancar nova proposta dos bancos. A reunião será na futura sede do Sindicato: Rua Evaristo da Veiga, 37, Centro de Niterói (ao lado do Liceu Nilo Peçanha).

Na sexta-feira, dia 7, foram fechados 8.951 agências e vários centros administrativos de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal. Em Niterói, a greve atinge 100% da agências desde o primeiro dia. Com esses números, a greve da categoria já é a maior nos últimos 20 anos, superando o pico de 2010. Na terça-feira, 4 de outubro, o movimento sindical dos bancários enviou carta à Federação Nacional dos Bancários (Fenaban) cobrando a retomada das negociações, interrompida pelos bancos desde 23 de setembro.


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A passeata com caixão da intransigência dos bancos no Centro de Niterói, realizada pelo Sindicato quinta-feira, dia 6 (leia mais aqui), gerou repercussão na imprensa sindical de todo o Brasil, depois de ter sido notícia em grandes jornais, como O Fluminense e A Tribuna. O site da CUT-RJ (veja aqui) reproduziu reportagem do site da Federação dos Bancários dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (confira aqui). O site da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Contraf-CUT (leia aqui), reproduziu reportagem do jornal A Tribuna que havia sido indicada no site do Sindicato.

Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens. Os bancos, porém, apresentaram proposta de apenas 0,56% de aumento real.