Em Niterói e Região, a adesão é de 100% desde o 1º dia. Em todo o país, são 7.437 agências fechadas. Próxima assembleia será às 17h30 desta quinta-feira.
Com 7.437 agências fechadas em todo o país nesta terça-feira, dia 5, a greve nacional dos bancários já é maior do que a de 2009, quando 7.222 unidades foram fechadas no maior dia de adesão. O levantamento é da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Em Niterói e Região, a adesão é de 100% desde o primeiro dia. Na assembleia desta terça-feira, os bancários aprovaram a continuidade da greve até que os bancos apresentem uma proposta decente. Os bancários reivindicam 11% de reajuste, mas os bancos, que tiveram crescimento médio de 32% no lucro líquido do primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, propuseram apenas 4,29% de não negociaram mais.
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A próxima assembleia será às 17h30 desta quinta-feira, 7 de outubro, na futura sede do Sindicato (Rua Evaristo da Veiga, 37, Centro de Niterói, ao lado do Liceu Nilo Peçanha). Ou antes, caso os banqueiros voltem a negociar.
Além dos 11% de reajuste, os bancários reivindicam valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção da saúde que inclua o combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades para todos e mais segurança.
Atendimento especial para aposentados e pensionistas
Em todas as agências, sindicalistas orientam a população — especialmente aposentados e pensionistas — no uso dos caixas automáticos, da Internet ou das casas lotéricas, quando realmente necessário. A compreensão e o apoio são demonstrados nas próprias agências e também nos meios de comunicação do Sindicato: o espaço “Fale Conosco” do site, o Twitter, o Orkut e e-mails.
Assim como o Sindicato e os bancários, clientes e usuários não gostam de greve, mas entendem que, diante da intransigência dos bancos, tornou-se o único jeito de conseguir não só reajuste salarial, mas também melhores condições de trabalho e melhor atendimento. Afinal, se existem filas agora, muitas vezes elas são maiores fora dos dias de greve. Quem frequenta os bancos sabe bem disso.
Foto: Paulo de Tarso/Feeb RJ-ES