Após forte pressão do movimento sindical, Itaú-Unibanco anunciou que todas as bancárias grávidas entrarão em licença imediata até 24 de agosto, como prevenção à nova gripe.
Após forte pressão do movimento sindical, o Itaú-Unibanco anunciou nesta sexta-feira, dia 14, que todas as bancárias grávidas, independentemente do tempo de gestação, entrarão em um período de licença imediata até o dia 24 de agosto, como medida preventiva à nova gripe A H1N1.
As atividades serão retomadas somente após a apresentação de relatório do médico que acompanha a gestante. O Sindicato já havia reivindicado a adoção de medidas preventivas à nova gripe, acrescentando que o tema emergencial deveria ser pauta da primeira rodada de negociação na terça-feira, dia 18.
A Contraf-CUT encaminhou à Fenaban um documento sobre o novo vírus A H1N1, solicitando o agendamento de reunião específica para tratar do tema (clique aqui para ler o documento). A pressão visa garantir que os bancos não se transformem em locais de propagação da doença, protegendo bancários e clientes. O comunicado do Itaú-Unibanco foi realizado um dia após a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgar orientações e medidas a serem adotadas pelos bancos, com orientação também aos bancários, clientes e usuários do sistema financeiro. O Itaú-Unibanco foi a primeira entidade a atender à recomendação.
Orientação às bancárias
O Sindicato orienta as gestantes a procurarem seus médicos que acompanham o pré-natal para que façam um relatório de afastamento. Esse relatório não poderá ser de licença-maternidade nem de afastamento temporário do trabalho. O correto é que seja de afastamento médico. O relatório deve ser entregue ao banco e enviado por e-mail ao Sindicato comunicando o afastamento.
O Sindicato quer que os bancos adotem as medidas indicadas pela Justiça do Trabalho de Curitiba, que determinou, por exemplo, que em agências bancárias da capital e da região metropolitana que têm até quatro caixas podem permanecer no máximo dez clientes de cada vez. Evitar filas é obrigação que os bancos não cumprem, independentemente da gripe.