Gestora do Bradesco Prime assedia em Petrópolis

Embora não denunciem formalmente – por medo de represálias e até demissão – os bancários vêm relatando várias situações de assédio pela gestora.

A gestora da agência do Bradesco Prime de Petrópolis, Margarete Minatele, está tornando o ambiente de trabalho na unidade insustentável. O Sindicato dos Bancários vem ouvindo reclamações dos empregados há cinco meses e já procurou a gerente para conversar, mas a situação não melhorou. “Fomos informados de que, depois da conversa com os sindicalistas, Margarete reuniu os funcionários e deu uma bronca em todos, dizendo que foi traída por ‘um Judas daqui de dentro’. Ao invés de melhorar, o comportamento dela piorou”, informa Luiz Claudio Rocha, presidente do Seeb-Petrópolis.

Embora não denunciem formalmente – por medo de represálias e até demissão – os bancários vêm relatando várias situações de assédio. “A cobrança é agressiva, ela grita com os subordinados. Em conversas com os funcionários da agência, alguns choram e há vários que estão prestes a pedir demissão, por não suportarem mais o ambiente de trabalho”, informa Luiz Claudio. A última atitude absurda foi transferir a copeira da unidade. “Ela não pode demitir a copeira, porque a trabalhadora é terceirizada e o contrato da empresa é com o banco, não com a agência. Então, Margarete decidiu pedir a transferência da moça, que ficou sem saber onde será sua lotação e acabou também sem receber salário. A gestora não permitiu nem mesmo que a copeira entrasse na agência para retirar seus pertences pessoais”, acrescenta o sindicalista.

Os dirigentes do sindicato já informaram repetidamente que os bancários podem fazer denúncias formais de assedio moral com garantia de sigilo. No site da entidade há um formulário para denúncias e o sindicato usa os dados pessoais do denunciante apenas para poder dar retorno da denúncia. Mesmo assim, o temor dos bancários é grande, principalmente porque os gestores assediadores costumam ameaçar seus subordinados de represálias caso sejam denunciados.

Mesmo sem uma denúncia formal dos subordinados de Margarete Minatele, o Seeb-Petrópolis vai procurar a direção do Bradesco para negociar uma solução. “Já tentamos conversar, demos a ela todas as chances de mudar sem a intervenção de seus superiores. Como ela continua assediando, vamos ter que tomar medidas mais enérgicas”, anuncia Luiz Claudio. Mas o sindicato não pretende exigir a demissão, muito menos a transferência da gestora. “Não queremos a cabeça dela, afinal ela também é bancária. Mas vamos exigir que o banco a submeta a uma reciclagem ou algum tipo de treinamento para corrigir seu comportamento”, esclarece o sindicalista.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES


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